Prevalência de diabetes mellitus e hipertensão arterial em soldados do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém – BINFAE-BE
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i19.108Palavras-chave:
diabetes melittus; hipertensão; atividade física.Resumo
A diabetes e a hipertensão multiplicam os fatores de risco para doença micro e macrovascular, resultando em aumento do risco para mortalidade em virtude de doenças cardiovasculares, doença coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, doença cerebrovascular e doença vascular periférica. Em uma unidade militar, este tipo de estudo torna-se relevante, tendo em vista as características ocupacionais envolvidas na necessidade de promover o adestramento operacional de militares na execução de técnicas e táticas relacionadas às atividades de defesa das instalações militares. Tem por objetivo analisar a prevalência de diabetes mellitus e hipertensão arterial em soldados do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém – BINFAE-BE e avaliar a relação de seus riscos com a prontidão para a prática de atividades físicas. Elaborou-se o banco de dados no software SPSS Statistics, onde foram analisados os dados quantitativos. As variáveis de desempenho físico foram categorizadas conforme Instrução do Comando da Aeronáutica 54-1, de Teste de avaliação do Condicionamento Físico, em suficiência e insuficiência. Verificaram-se suas independências com as variáveis: índice de massa corporal, hipertensão arterial, exames laboratoriais, circunferência abdominal e treinamento físico diário, de acordo com as classificações do Ministério da Saúde, adotando-se um nível de significância de 5%. A prevalência de hipertensão arterial sistêmica foi de 4,1%. A prevalência de diabetes foi 0%, entretanto 6,8% dos sujeitos da pesquisa foram classificados como pré-diabéticos (tolerância diminuída à glicose). Ao analisar as variáveis categóricas, verificou-se que 37,2% dos soldados estão com sobrepeso e 6,8% estão com obesidade grau I. As atividades físicas sem hábitos alimentares saudáveis são insuficientes para protegerem os indivíduos das doenças crônicas não-transmissíveis. Além da prática de atividades físicas, os soldados necessitam aderir à alimentação saudável.
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