ANÁLISE DO ÍNDICE DE TYG EM INDIVÍDUOS ATENDIDOS NO LABORATÓRIO CLÍNICO DA PUC GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v5i13.24Palavras-chave:
Resistência à insulina, Prevenção primária, Diabetes mellitus tipo 2Resumo
Avaliar o índice Tyg como marcador de resistência insulínica em pacientes não diabéticos, em população atendida em um Laboratório Escola. Correlacionar os dados com o sexo e idade dos pacientes. Foi realizada análise de um banco de dados do sistema PCLAB ONLINE®, no período de agosto a dezembro 2018, sendo estudados os pacientes não diabéticos atendidos pelo Laboratório Clínico da PUC-Goiás que realizaram o exame de perfil lipídico e de glicemia de jejum. Foram realizados teste t (p<0,05) e estatística descritiva. Enquadraram-se nos critérios do estudo 1647 pacientes. Prevaleceu o sexo feminino (61,3% do total) e o grupo de jovens e adultos (63,5% do total). Os valores médios dos exames analisados apresentaram-se maiores no sexo feminino quanto aos valores de HDL, LDL, Colesterol Total (CT) e não-HDL, porém o sexo masculino apresentou médias superiores quanto aos valores de glicemia de jejum e Tg, logo a média do índice de Tyg foi maior no sexo masculino (4,66) se comparada à média do sexo feminino (4,64). Em uma mesma faixa etária obteve-se índice de Tyg médio sempre maior naqueles indivíduos que possuíam alteração dos Tg e/ou da glicemia, sendo que, ao aplicar o teste t para comparar o índice de Tyg dos indivíduos com glicemia e Tg normais com aqueles que possuíam glicemia e/ou Tg alterados, obteve-se p<0,05 em todos os casos. Notou-se, ainda, que o índice de Tyg aumentou conforme a idade do grupo, pois, em quase todos os casos, indivíduos mais velhos apresentaram índices mais elevados. A análise feita mostrou que o índice de Tyg aumenta conforme a idade e alterações séricas. Assim, evidenciou-se a importância de intervir precocemente no indivíduo com glicemia e/ou Tg aumentado, reduzindo seu risco de desenvolver Diabetes mellitus do tipo 2.
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