Diagnóstico e acompanhamento evolutivo dos meningiomas através da ressonância magnética

Autores

  • Raphael da Silva Fonseca Pereira Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Cristiene Costa Carneiro Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Valéria Bernadete Leite Quixabeira Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
  • Hermínio Maurício Rocha Sobrinho Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás, Universidade Estadual de Goiás - UEG https://orcid.org/0000-0002-7521-3700

DOI:

https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i17.73

Palavras-chave:

Meningiomas, Diagnóstico, Ressonância Magnética

Resumo

Os meningiomas são tumores benignos intracranianos de evolução lenta que se originam nas meninges. Por serem assintomáticos, a maioria desses tumores, geralmente, são de difícil identificação. Entretanto, se não diagnosticados, podem comprimir vasos sanguíneos cerebrais levando ao óbito. A Ressonância Magnética (RM) é um método de imagem vital para o diagnóstico e caracterização desses tumores, particularmente importante para se estabelecer um plano de tratamento oncológico. O objetivo deste estudo foi descrever a importância da RM no diagnóstico e acompanhamento evolutivo dos meningiomas e na caracterização tissular, correlacionando os achados imagenológicos com análises histológicas do tumor. Este estudo constitui uma revisão bibliográfica narrativa. Os meningiomas são, geralmente, isointensos em T1 e T2, com variações ligadas à textura mais ou menos compacta ou hidratada do tecido, associados à presença de cistos, calcificações ou metaplasia adiposa. Podem provocar hiperostose, levando ao espessamento do osso afetado. Em imagens ponderadas em T1, pós contraste, os meningiomas, geralmente, aparecem com hipersinal homogêneo. A RM contribui, de forma promissora, para a detecção e caracterização dos meningiomas fornecendo dados prognósticos para o seu tratamento. Um diagnóstico preciso auxilia no acompanhamento evolutivo e pós cirúrgico. Em um período de 24 horas pós cirúrgico, a RM é capaz de identificar resíduos tumorais e recorrências tardias, comuns entre 10 a 20 anos depois da ressecção total do tumor.

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Publicado

2021-02-27

Como Citar

Pereira, R. da S. F. ., Carneiro, C. C. ., Quixabeira, V. B. L. ., & Rocha Sobrinho, H. M. (2021). Diagnóstico e acompanhamento evolutivo dos meningiomas através da ressonância magnética. REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS, 7(17). https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i17.73

Edição

Seção

Artigos