O uso de canabidiol como terapia complementar no transtorno do espectro autista
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i18.96Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Canabidiol, Tratamento ComplementarResumo
Embora não haja evidências claras sobre as causas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), sua incidência tem aumentado mundialmente de modo significativo. Atualmente é considerada uma patologia crônica e complexa do neurodesenvolvimento, resultante de disfunção cerebral de etiologia multifatorial desconhecida, o que sempre dificultou a identificação de sua etiologia em cada paciente. Dessa forma, o tratamento priorizado é sintomático e o Canabidiol (CBD) se apresenta como uma terapia complementar que obteve performance positiva no controle do TEA em ensaios clínicos e laboratoriais. O objetivo deste estudo foi descrever o uso do Canabidiol como terapia complementar para os sintomas do TEA. Esta pesquisa se caracteriza como uma revisão bibliográfica narrativa. Ainda que os canibinoides têm apresentado resultados promissores nos efeitos de alguns sintomas comportamentais do TEA, como por exemplo distúrbios do sono, convulsões e hiperatividade, a influência sobre os sintomas essenciais, como a deficiência de comunicação social, interesses restritos e estereotípicos, a etiopatogenia do TEA ainda permanece desconhecida. Embora os canabinoides (Cannabis medicinal) se apresentem promissores no tratamento dos principais sintomas do TEA, recomendações baseadas em evidências são necessárias para garantir a sua segurança e eficácia. Há a necessidade de mais estudos de longo prazo, com amostras homogêneas em termos de idade, uso de medicamentos, nível de funcionamento e presença / ausência de convulsões. Seria de grande importância a escolha de desfechos primários e secundários específicos, com foco no conjunto de sintomas que poderiam se beneficiar do uso de canabinoides.
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