Causas da queda progressiva das taxas de vacinação para poliomielite no Brasil, no ano de 2018
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i18.98Palavras-chave:
Cobertura vacinal; poliomielite; epidemiologia.Resumo
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise epidemiológica da cobertura vacinal para Poliomielite no Brasil em 2018. Trata-se de um estudo transversal com análise da cobertura vacinal de Poliomielite no Brasil, em 2018 e correlação com as variáveis: escolaridade, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assistência à saúde e acesso à internet. A coleta de dados foi realizada a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa Nacional de Imunização (PNI), DataSUS. Os limites espaciais obtidos por meio dos sites do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) e Pastagem. Os dados e limites espaciais foram tabulados e processados pelo programa Microsoft Office Excel 2010 e gerados os mapas, em formato Shapefiles (SHP), com auxílio do software ArcGis. Nas regiões Norte e Nordeste as coberturas vacinais foram satisfatórias (acima de 95%). Nas demais regiões as coberturas foram insatisfatórias na faixa etária entre um ano e dois anos incompletos. As regiões que não atingiram as coberturas adequadas foram as que apresentam maior IDH, maior escolaridade e maior acesso à internet, conforme esperado. A assistência à saúde não apresentou relação direta com os resultados. É necessária a elaboração de estratégias que objetivem alcançar as metas de vacinação em todo o país através da conscientização da população em relação a alguns temas como: a disseminação, principalmente pela internet, de conteúdos não confiáveis contra a vacinação; a importância de uma boa cobertura vacinal para a sociedade; o risco de epidemias de doenças que já haviam sido erradicadas; e a confiabilidade das vacinas.
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